Guia definitivo para o Processo de Design Thinking

O método de design thinking está ganhando cada vez mais protagonismo no mercado, graças à relevância que ele confere às marcas diante das necessidades dos consumidores.

Garantir destaque perante a concorrência não é uma tarefa fácil, mas é algo cada vez mais importante para crescer e prosperar no mercado.

Com o nível crescente de exigência dos clientes e o aumento da oferta de produtos e serviços, o design thinking é a resposta para diferenciar-se e atender às novas demandas de consumo.

Descubra a seguir a importância de implementá-lo, o que o conceito representa, quais são seus pilares e como utilizá-lo a favor da sua organização. 

O que é o design thinking? 

O design thinking é uma metodologia voltada ao desenvolvimento de produtos, serviços e soluções de mercado.

Seu foco está na compreensão do usuário. Ou seja, ela parte do pressuposto que é preciso conhecer as demandas, dificuldades e desejos dos clientes para entregar valor aos mesmos.

Por meio de uma abordagem colaborativa e baseada na experimentação, o objetivo é converter as necessidades das pessoas em experiências que geram benefícios reais a elas.

Para entender o que motiva o design thinking, no que ele é baseado, como ele é feito na prática e qual o seu valor para os negócios, acompanhe os próximos itens.

Origem

A origem do design thinking remete às ideias implementadas pelos profissionais David Kelley e Tim Brown nos anos 90.

O trabalho de ambos na empresa californiana de consultoria e inovação IDEO foi o ponto de partida para o conceito como o conhecemos hoje.

Para inovar de maneira realmente transformadora aos seus clientes, ambos observavam suas necessidades e desafios de maneira holística.

Em cada projeto, a criatividade era aliada ao entendimento sobre os consumidores e ao aprendizado enquanto fonte de novas soluções.

A partir das experiências bem-sucedidas que os dois tiveram na IDEO, Brown lançou em 2009 o livro Change By Design

O título rapidamente se tornou um best-seller, e popularizou o uso do design thinking em todo o mercado contemporâneo. 

Pilares

Seria impossível aplicar as etapas do design thinking e construir um workflow baseado nele sem conhecer suas bases.

Isso porque toda a estrutura do método é guiada por três pilares fundamentais, que devem ser priorizados pelos negócios que desejam gerar mais valor aos seus consumidores. São eles: 

  • Empatia: se refere ao ato de colocar-se no lugar do outro. Ao “ver com os olhos” do cliente, é possível entender melhor suas necessidades e desejos. É isso o que permite propor soluções que realmente tenham impacto na vida das pessoas.
  • Colaboração: um único fato ou ideia pode motivar inúmeras interpretações entre diferentes indivíduos. Com uma abordagem multidisciplinar, perspectivas são somadas e ideias são compartilhadas para se obter alternativas mais eficientes.
  • Experimentação: nenhuma verdade é absoluta. Às vezes, as convicções da equipe não correspondem à aceitação do consumidor. Então, experimenta-se para que os eventuais erros sejam precoces e permitam aprimorar as ideias. 

O processo de design thinking só é possível a partir desses três pilares. Veja abaixo como eles norteiam a sua implementação

Conheça as etapas do design thinking

A visão de design descrita acima é estruturada por meio das quatro etapas do design thinking

Elas partem dos insights que permitem identificar o desafio a ser solucionado e vão até a realização das soluções propostas.

Cada fase tem o objetivo de promover, aprimorar e validar as ideias compartilhadas. Portanto, elas podem se repetir.

Afinal, a ideia é analisar o processo e o refinar continuamente. Isso é feito até que a consolidação da solução proposta seja garantida. 

Confira a seguir como o processo de design thinking é formado: 

Insights

Com base na empatia junto ao consumidor, a equipe precisa propor soluções. Elas devem partir de tudo aquilo que agrega valor e soluciona as dores dos clientes.

Por meio de insights, essas ideias são postas na mesa. Quando compartilhadas, os profissionais precisam discutir e entender o que o cliente necessita e como isso será atendido.

Ideação

Depois da discussão sobre os insights, é necessário selecionar as ideias que mais fazem sentido para o problema identificado.

Nessa etapa, é definido o foco sobre o que será feito. O projeto deve ser colocado no papel e guiar as ações responsáveis pela primeira versão da solução idealizada. 

Prototipação

Com a ideação definida, é chegado o momento de criar o produto ou serviço em si. Contudo, isso deve partir de um protótipo, que não será definitivo.

A prototipação deve ser utilizada pela equipe e por um grupo dos usuários finais. Assim, a solução é testada na vida real e sua viabilidade ou eventuais ajustes tornam-se mais claros. 

Realização

Ao longo dos testes com os usuários, é preciso avaliar o que funciona, o que pode ser melhorado, o que mais gera valor e o que representaria a versão ideal do protótipo.

Com os feedbacks e definições de melhorias, as etapas anteriores podem ser repetidas até que se atinja a melhor versão possível do produto. Só então ele é finalizado e comercializado. 

Design encontra negócios: Por que você deve investir nessa metodologia inovadora? 

Todos sabem que o mercado atual tem níveis elevadíssimos de competitividade. Ao mesmo tempo, os consumidores estão cada dia mais exigentes. Afinal, novos produtos, serviços e inovações não param de surgir. Somado a isso, toda pessoa pode ter acesso às informações e ofertas que deseja nas palmas de suas mãos. 

Ou seja, nunca foi tão importante se destacar. Sua marca precisa sair do “lugar comum” e promover soluções que realmente impactem o dia a dia das pessoas. 

Nesse sentido, o design thinking confere um diferencial significativo. Ele proporciona justamente esse nível de alinhamento com o que os clientes precisam e pelo qual esperam.

Mais que um fator decisivo para sair na frente da concorrência e se destacar perante o público, também há o fator da viabilidade. Todo negócio busca gerar valor e obter rendimentos viáveis a partir dos investimentos que realiza. Esse benefício é garantido pelo design thinking

Isso porque os custos de implementação são baixos, sendo que o retorno sobre o investimento é bastante alto. Veja abaixo o que você precisa para torná-lo uma realidade na sua empresa. 

E agora, como aplicar na sua empresa? 

Implementar o design thinking é algo estritamente relacionado à cultura da empresa, já que a prática diz respeito ao seu ambiente e aos valores organizacionais.

Em primeiro lugar, os colaboradores devem ter um espaço colaborativo, confortável e aberto para que possam compartilhar suas ideias.Do contrário, não há confiança e nem engajamento para a proposição e para a troca de insights

Outro ponto importante é que as decisões não podem ser baseadas em convicções. Não há espaço para achismos no design thinking. Tudo precisa estar muito bem embasado. 

Sendo assim, o perfil de atuação do negócio deve guiar-se pela experimentação, pela coleta de dados e pela análise contínua de informações. Como você pôde ver, a viabilização do design thinking depende muito de aspectos culturais. Muitas vezes, isso exige mudanças na modelagem dos processos internos. Descubra como fazer essa transformação da melhor forma possível. 

Otimize todos os seus processos com a ferramenta ideal

Para garantir produtos de excelência, dentro ou fora da metodologia do design thinking, você precisa de ferramentas completas para que seus processos de desenvolvimento sejam mais eficientes e menos sujeitos a erros. 

Nesse sentido, uma ferramenta de gestão e automação de workflows digitais como o Pipefy faz toda a diferença. Dentro do Pipefy, você consegue padronizar seus processos de forma prática e rápida, criando fases e regras para seus workflows. Você também consegue aplicar automações com apenas alguns cliques, sem precisar da ajuda do seu departamento de TI ou de conhecimentos em programação. 

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