De acordo com um estudo realizado pelo Think with Google, 43% dos profissionais entrevistados disseram que já escolheram o modelo híbrido como o preferido para trabalhar após a pandemia. Além disso, 47% veem esse formato de trabalho com confiança.
Se contra fatos não há argumentos, podemos dizer que o modelo híbrido é uma forte tendência no mundo corporativo.
Mas como funciona esse formato de trabalho? O que a legislação trabalhista diz sobre ele? Qual é o papel da liderança nesse tipo de gestão? Descubra nos próximos tópicos!
O que é o modelo híbrido de trabalho?
Segundo uma pesquisa feita pela Runrun.it, 81,5% dos profissionais responderam que preferem trabalhar remotamente alguns dias da semana. Da mesma maneira, 82,7% dos gestores afirmaram preferir o modelo híbrido de trabalho.
Dito de formas simples, o modelo híbrido permite que os profissionais cumpram as suas jornadas de trabalho tanto no escritório da empresa quanto em uma estação remota. Para que seja algo organizado, muitas organizações definem um cronograma interno com os dias de serviço presencial e os à distância.
Esse tipo de cronograma é atrelado a uma política interna com critérios e regras específicas. Dessa forma, as equipes alternam entre o modelo remoto e o presencial de modo que todas as estações de trabalho funcionem de forma integrada.
Diante desse cenário, surge um desafio: preparar a empresa para gerenciar equipes híbridas. Isso significa remodelar ambientes, investir em tecnologias, proporcionar treinamentos e métodos de trabalho.
O que diz a lei sobre o hibridismo no trabalho?
O modelo híbrido é um formato de trabalho que ganhou força e virou tendência após o início da pandemia do Covid-19. Sendo assim, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – que teve a sua última reforma em 2017 – não trata sobre regras do formato híbrido.
Na verdade, a CLT rege apenas sobre o teletrabalho (trabalho à distância) – que inclui o home office. Para lidar com essa ausência legislativa, muitas empresas adaptam as regras do teletrabalho para o formato híbrido.
Essas leis estão expressas nos artigos 75-A até o 75-E e apontam detalhes sobre:
- Jornada de trabalho – que será igual as das equipes presenciais;
- Segurança no trabalho – políticas voltadas para a melhoria da saúde mental, física e ergonômica.
- Equipamentos utilizados – tecnologias que conectam profissionais e integram demandas;
- Contrato de trabalho – o regime do teletrabalho deverá constar no contrato e ter o consentimento das partes.
No caso do contrato de trabalho, algumas empresas estão inserindo uma cláusula com as regras do modelo híbrido. Por meio da assinatura do empregador e do empregado, o formato híbrido é adotado.
Liderança no trabalho híbrido
Para os líderes das empresas, a transição do modelo presencial para o trabalho híbrido apresenta alguns desafios. Um deles é manter as equipes produtivas, engajadas e motivadas com o trabalho que realizam. Como conseguir esses objetivos?
Uma das melhores estratégias é reforçar a comunicação entre os profissionais. Com a ajuda de tecnologias colaborativas e de videoconferência, é possível estimular a interação. Desse modo, os colaboradores conseguem dialogar sobre projetos, ideias ou inovações.
Essa interatividade também aproxima os profissionais da cultura da empresa. Afinal, a cultura interna é alimentada pela transmissão mútua dos valores, crenças, propósitos e objetivos da organização. Para isso, as equipes precisam estar unidas.
Outra estratégia que ajudará a liderança a se adaptar ao trabalho híbrido é a reformulação das rotinas internas. Por exemplo, em vez de padronizar a jornada de trabalho, a organização pode flexibilizar os horários das equipes.
O objetivo é que os colaboradores tenham liberdade para escolher quando desejam trabalhar — desde que cumpram a carga horária diária. Falando em flexibilização, os benefícios podem ser personalizados de acordo com as necessidades dos profissionais internos.
Desse modo, os líderes irão melhorar a qualidade de vida, a satisfação e a felicidade das equipes híbridas. Uma ação também importante é a utilização de tecnologias que automatizam, integram e otimizam os processos da empresa.
Um exemplo é o Software de automação de processos Pipefy. Por meio dessa plataforma, os gestores aprimoram e automatizam os processos de:
- Recrutamento e seleção;
- Onboarding;
- Solicitações de trabalho remoto;
- Abertura de vaga e aprovação.
Com workflows prontos e automações simples de configurar (bastam alguns cliques, e nada de programação), Pipefy torna a experiência dos times híbridos mais digital e eficiente.