Escolher um bom modelo de organograma empresarial para a sua empresa é fundamental para delimitar e esclarecer sua estrutura organizacional. Com a opção certa, é mais fácil demonstrar aos colaboradores como funcionam os níveis hierárquicos e as relações entre os cargos nos fluxos de trabalho.
Dessa maneira, os processos de onboarding se tornam mais objetivos e eficientes, assim como o entendimento de todos os times sobre seus papéis e atribuições no negócio.
A seguir, entenda como escolher o melhor modelo de organograma empresarial, quais são os seus componentes fundamentais e as principais etapas para montar o seu.
Como escolher o melhor modelo de organograma empresarial?
Os modelos de organograma empresarial podem ser bastante variados e trazer diferentes tipos de organização e design.
Entre os mais utilizados pelas empresas, estão os organogramas verticais, horizontais, circulares, matriciais e lineares de responsabilidade (OLR).
Para saber qual é o mais adequado para a sua empresa, é preciso observar como ela é gerenciada, sua estrutura e qual o padrão melhor atende às suas necessidades organizacionais.
Por exemplo, se o objetivo for simplificar a organização entre os times, um tipo tradicional é mais indicado. Se a ideia for delimitar responsabilidades, opta-se pelo OLR. Caso se queira criar uma noção menor de subordinação e incentivar a colaboração, a escolha certa é o organograma circular – e assim por diante.
Para entender melhor qual dos modelos de organograma empresarial é o mais adequado para a experiência dos profissionais no seu negócio, acesse nosso artigo completo sobre employee experience. A seguir, veja mais sobre os diferentes modelos.
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Componentes de um organograma empresarial
Toda estrutura organizacional possui requisitos básicos, que são também os elementos necessários para o seu organograma. São eles:
- Hierarquia: diz respeito à delimitação dos cargos mais e menos elevados de uma equipe. Nos organogramas, ela é representada de cima para baixo nos modelos verticais, da esquerda para a direita nos horizontais, de dentro para fora nos circulares, etc;
- Divisão horizontal: nesse caso, os cargos são aqueles que estão no mesmo nível hierárquico, ou seja, não estão nem abaixo e nem acima uns dos outros;
- Linhas de comunicação: servem para ligar os cargos que compõem o organograma. Por meio delas, são demonstradas as hierarquias e interligações que existem entre os próprios cargos e os departamentos;
- Unidades de trabalho: no organograma, são elas que representam uma equipe, cargo ou até o nome de um colaborador. Funcionam como “caixinhas” em que são descritas as funções apontadas na estrutura da organização.
Como criar um modelo de organograma empresarial?
Para criar um organograma funcional para o seu negócio, observe as seguintes etapas:
Faça um mapeamento da empresa
Para começar, faça uma pesquisa junto às diferentes equipes de colaboradores, definindo todas as atribuições e setores que compõem a organização.
Delimite as hierarquias
Depois de mapear todos os cargos, delimite como funcionam as hierarquias entre eles nos fluxos de trabalho da empresa.
Defina um modelo de organograma
Com todos os dados em mãos, opte pelo modelo de organograma empresarial mais alinhado à sua realidade organizacional e aos seus objetivos, conforme explicamos no primeiro item deste artigo.
Escolha uma boa ferramenta
Feito o levantamento de informações e escolhido o melhor modelo de organograma, é chegada a hora de criá-lo. Para isso, você precisa contar com uma boa ferramenta para elaborar o seu design.
Modelos mais básicos podem ser criados em programas como Excel ou Powerpoint, mas também existem sistemas de gerenciamento de workflows que têm esse tipo de função.
Valide o organograma
Uma vez terminado, apresente o organograma aos líderes de cada setor para que confirmem as suas informações e chequem se não há nenhum erro a ser corrigido antes de sua utilização.
Apresente às equipes
Lembre-se que o organograma deve ser utilizado por todos os profissionais. Por isso, apresente-o inicialmente em uma reunião com os colaboradores e depois distribua uma cópia para os diferentes setores da empresa, ou ainda anexe-o entre os corredores ou áreas comuns.
Atualize constantemente
Para finalizar, não se esqueça de fazer as devidas atualizações no organograma. A troca de colaboradores, mudanças de cargos ou o próprio crescimento da empresa podem motivar transformações nos setores e em suas hierarquias, e o gráfico precisa acompanhar esses processos.
Modelos de organograma
Agora que você tem uma ideia de como os organogramas se encaixam na rotina das empresas, conheça os modelos mais comuns e que você pode começar a implementar hoje mesmo.
Organograma vertical
O organograma vertical, também conhecido como hierárquico, é o modelo mais tradicional de organização, ele vai do topo para baixo. No topo está o CEO e a estrutura vai “descendo” dos cargos mais relevantes ou em senioridade até os cargos menores como, por exemplo, analistas, assistente e assim por diante.
A imagem acima representa um organograma vertical. Se esse modelo é usado no âmbito de setores, no topo estarão os cargos de diretores ou gestores e ele vai descendo até os cargos menores.
O principal objetivo do organograma vertical é deixar clara a estrutura hierárquica da empresa, ele mostra os cargos, quem são os superiores e quem são os subordinados.
Falando assim pode parecer um sistema ultrapassado. No entanto, ele tem as suas vantagens, como definir um planejamento de carreira e facilitar a capacitação e gestão dos colaboradores.
Organograma horizontal
Ao contrário do organograma vertical, o horizontal é mais indicado para empresas que possuem poucos cargos intermediários, ou seja, os gestores e chefias são mais próximos dos seus subordinados diretos e, ainda, exercem funções além das de gestão.
É um organograma menos engessado, o que possibilita que os colaboradores trabalhem com gestores de outras áreas sem burocracias, tornando o ambiente mais informal. Além disso, os funcionários têm mais autonomia e liberdade, o que estimula a criatividade.
Entre as vantagens do organograma horizontal estão a motivação, agilidade na gestão e um foco maior nos projetos.
Organograma matricial
Organograma matricial pode ser considerado uma mistura dos organogramas anteriores, já que ele é mais flexível. Esse modelo combina a estrutura organizacional vertical com a flexibilidade do horizontal e a sua principal característica é o foco em projetos.
O organograma matricial é ideal para equipes interdisciplinares e, geralmente, os colaboradores vão reportar tanto para a sua gestão direta quanto para quem é responsável pelo projeto — são duas linhas de comando.
A estrutura é organizada em grupos e separa os colaboradores de acordo com as fuções que cada um desempenhará no desenvolvimento do projeto.
As maiores vantagens desse sistema são a produtividade, agilidade, a integração entre setores, a flexibilidade para realizar mudanças, aumentar o engajamento e o relacionamento entre os colaboradores, e facilitar a mensuração dos resultados.
Organograma criativo
O nome já indica: o organograma criativo é construído conforme as necessidades da empresa. Ele não se baseia em nenhum outro organograma específico, e a sua principal intenção é fazer experimentações.
Startups costumam adotar o modelo criativo em sua rotina para atingirem seus objetivos. A Spotify adotou organogramas criativos em suas equipes já que eles trabalham separados em squads, também chamados como “tribos”.
A principal vantagem do organograma criativo é que ele se encaixa na rotina de qualquer empresa, já que é possível moldá-lo de forma que for necessário. Para se inspirar, pesquise sobre os modelos da Spotify e da Zappos, empresas que utilizam esse sistema.
Viu como é fácil escolher e montar o modelo de organograma empresarial ideal para o seu negócio? Para facilitar ainda mais as demandas organizacionais da sua empresa, conheça a solução que é referência na organização de fluxos de trabalho: a Pipefy.