Empresas de todos os setores foram forçadas a desenvolver e implementar soluções de trabalho remoto devido à pandemia de Covid-19. Graças a essas estratégias, funcionários experimentaram as vantagens de um ambiente de trabalho flexível e sem a necessidade de deslocamentos. As próprias firmas conseguiram cortar despesas e contratar candidatos com mais liberdade.
No entanto, existem maneiras diferentes de manter regimes de trabalho remoto nas empresas, e cada uma tem seus prós e contras. Neste artigo, vamos falar mais sobre a história do trabalho remoto, em que direções essa modalidade deve seguir no futuro.
A evolução do trabalho remoto
A maioria das pessoas pensa que o trabalho remoto é um fenômeno recente, mas ele existe há muito tempo. Para se ter uma ideia, em 1987, cerca de 1,5 milhão de norte-americanos trabalhavam remotamente por telefone, computador e fax.
Em 2019, a internet, as mensagens online e as videoconferências já eram onipresentes no ambiente corporativo. Nesse ano, cerca de 51 milhões de americanos relataram alguma forma de trabalho remoto – embora a maioria fosse híbrida, coexistindo com atividades presenciais no escritório.
Essa tendência acelerou no começo de 2020 ao redor de todo o mundo, por conta das restrições que vieram com a pandemia de Covid-19. No final do mesmo ano, cerca de 58% de todos os trabalhadores norte-americanos desempenhavam suas atividades profissionais remotamente, a maioria em tempo integral.
Sabemos que muitos profissionais vão precisar voltar ao escritório de vez, mas cerca de dois terços desses trabalhadores querem continuar desempenhando suas funções remotamente. Um desejo que certamente vai cobrar decisões por parte das empresas.
Para os profissionais, essa transformação é positiva – eles ganham flexibilidade para viver onde quiserem sem precisar gastar horas e horas por semana com deslocamentos. No entanto, há algumas vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas. O novo paradigma forçou algumas empresas a criar processos de trabalho que garantam a colaboração integral de todos da equipe com seus devidos workflows.
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4 Modelos de trabalho remoto
A maior parte das pessoas pensa que trabalho remoto é sinônimo de trabalhar de casa, mas isso não é verdade. Vejamos exemplos de quatro abordagens possíveis:
1. Home office
O home office funciona quando os funcionários trabalham de suas casas e se comunicam com suas equipes remotamente 100% do tempo. Foi a principal forma de trabalho remoto adotada em 2020, para evitar contatos e frear a disseminação do novo coronavírus.
Trabalhar de casa significa não ter um trajeto diário até o escritório, o que potencialmente economiza tempo e dinheiro. Nesse caso, as empresas também conseguem poupar com despesas para alugar e manter suas instalações.
Por outro lado, muitos profissionais acreditam que a falta de contato presencial com colegas torna o trabalho menos colaborativo e sociável. Algumas empresas temem que essa falta de interação possa afetar a produtividade de seus funcionários.
Outras empresas simplesmente não têm infraestrutura tecnológica para garantir o acesso remoto e seguro aos seus dados e plataformas. Elas usam sistemas antiquados e programas obsoletos que condicionam o trabalho seguro à rede de firewall instalada no escritório.
2. Teletrabalho
O teletrabalho tem uma lógica parecida com o home office, mas inclui todas as formas de trabalho nas quais o profissional atua em uma localização qualquer que não o escritório. Isso inclui cafés, espaços de coworking, salas compartilhadas e outros.
Dessa forma, os funcionários da empresa podem trabalhar de qualquer lugar que eles escolherem. Por causa da flexibilidade do teletrabalho, é ainda mais importante ter ótimos sistemas e políticas de segurança para as equipes. Os profissionais podem, por exemplo, usar redes públicas, como o wi-fi de um café. Nesse caso, as empresas devem providenciar conexões VPN para manter a navegação segura, onde quer que seus funcionários estejam.
3. Equipes dispersas
No modelo de equipes dispersas, profissionais frequentemente estão trabalhando em fusos horários diferentes. Alguns deles podem estar em um escritório e outros em teletrabalho.
Esse modelo traz algumas vantagens logísticas sobre o trabalho presencial. Permite, por exemplo, que as empresas contratem talentos com características muito únicas para certos cargos. Ou então reduzir custos, apostando em funcionários de países onde os salários são menores. Por outro lado, os profissionais podem buscar oportunidades em mais empresas, já que não precisam estar na mesma cidade qua a sede da firma.
Nesse modelo de equipes dispersas, as interações dentro dos times podem ser dificultadas pelas diferenças de horário. Agendar reuniões, por exemplo, torna-se um desafio. Em certas ocasiões, os profissionais podem ser forçados a participar de calls em horários pouco convencionais para acomodar os diferentes fusos.
4. Trabalho híbrido
No modelo de trabalho híbrido, funcionários da empresa trabalham às vezes remotamente e às vezes no escritório. Normalmente, são definidos alguns dias da semana para que as equipes compareçam à sede da empresa. Nos outros dias, todos trabalham em casa ou de onde for mais conveniente.
Muitas empresas acreditam que esse seja um meio-termo interessante. Afinal, os profissionais têm a flexibilidade do trabalho remoto e contam com um grau maior de colaboração, graças ao encontro regular com os colegas no escritório.
Uma preocupação no esquema de trabalho híbrido é garantir que exista um sistema para evitar confusões sobre onde o profissional deve trabalhar em determinado dia. Isso é particularmente importante quando falamos em marcar reuniões, por exemplo. Os esforços devem ser coordenados para evitar conflitos e falhas de comunicação, esclarecendo sempre quem deve ou não comparecer a uma reunião presencial, por exemplo.
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O futuro do trabalho remoto
Segundo estimativas, 70% dos profissionais vão trabalhar remotamente ao menos cinco dias por mês até 2025. No entanto, a maioria das empresas não quer perder o senso colaborativo proporcionado pelo trabalho presencial.
Por isso, muitas delas vão optar pelo trabalho híbrido para a maior parte do seu pessoal, e desenvolver estratégias que garantam certa flexibilidade sem sacrificar a interação nas equipes.
Essas empresas precisam implementar práticas de segurança e sistemas sólidos para lidar com essa flexibilidade a longo prazo. As equipes de TI também vão precisar implementar redes para proteger a circulação de dados, e garantir o controle remoto dos dispositivos para minimizar os riscos.
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